Os pequenos opostos na grandeza do universo!


Eu e você
Dois opostos que se movem
Eu e você
Duas partes que se encaixam
Eu e você
Duas mentes que se conectam
Simplesmente eu
Pequena, sensível, delicada, reflexiva...
Simplesmente você
Com toda sua grandeza, agitação, astúcia...
Nós, movimento infindável do universo!
Busca laboriosa, do que está e depois já não está, 
do equilíbrio em nosso ser.


          Sim!! A imagem acima demonstra claramente alguns elementos que compõem os opostos que se complementam, o yin e yang, conceitos da filosofia chinesa tais como:
Homem e Mulher; Preto e Branco; Céu e Terra; Luz e Escuridão; Anterior e Posterior; o Movimento se considerarmos o bater das asas e ainda, o Repouso das águas!
              Já o poema que prossegue e reafirma a imagem, fiz por inspiração do Tao, princípio gerador de todas as coisas segundo a MTC (Medicina Tradicional Chinesa). E não pude deixar o Yin-Yang, dualidade de tudo o que há no universo e que não existem um sem o outro, afinal, poderia existir amor se não houvesse o ódio? e o contrário disso seria possível? A resposta é NÃO! E mais, seria possível um amor se transformar em ódio? e o contrário? A resposta é SIM!
          Outra vez, Não e Sim, dois opostos que existem, um pelo outro... 


Rúgela Estephânia.


AS 5 ESTAÇÕES (WU SHI) NA M.T.C. – 2013


          Esta postagem será bastante útil aos acupunturistas de plantão que seguem a linha da Medicina Tradicional Chinesa, a qual faz a regulagem energética do indivíduo através do conhecimento da pulsologia do próprio e ainda do período da estação, inserido abaixo para consulta. 


ESTAÇÃO
INÍCIO
ÁPICE
TÉRMINO
VERÃO (2012)
------------------
21/12/12
26/01
CANÍCULA
27/01
-------------
11/02
OUTONO
12/02
20/03
25/04
CANÍCULA
26/04
-------------
15/05
INVERNO
16/05
21/06
27/07
CANÍCULA
28/07
------------
16/08
PRIMAVERA
17/08
22/09
28/10
VERÃO (2013)
15/11
21/12
26/01/14


           
          Vale ressaltar que o ápice das estações completas (Verão – outono – inverno – primavera) constitui-se na metade das mesmas, para a acupuntura. Volta-se no calendário á partir do dia anterior ao dia do ápice (pico) em 36 dias para se precisar o início da estação, e posteriormente, adianta-se 36 dias a partir do dia seguinte do dia do ápice (pico), para se precisar o término da estação. Os intervalos de dias entre as mesmas se constituem em período denominado de canícula (5a. estação).
          Fiquem à vontade para fazer as consultas, o TAO agradece!




Notícia do COFFITO!

PL nº 5979/2009 é aprovado
Publicado/Atualizado em 20/10/2011 16:32:07

A reunião da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), realizada nesta quarta-feira (19), encerrou com um balanço positivo. Durante o encontro, foi aprovado o Projeto de Lei nº 5979/2009, do deputado Mauro Nazif, que acrescenta dispositivo à Lei nº 8.856, de 1º de março de 1.994, a fim de dispor sobre o piso salarial dos profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais (fixa em R$ 4.650,00).

Agora, a matéria seguirá para apreciação da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP). Posteriormente, deverá ser apreciada ainda pelas Comissões de Finanças e Tributação (CFT) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

O relator do projeto, deputado Paulo César (PR-RJ) defendeu que a medida irá assegurar as condições dignas para o aperfeiçoamento da qualidade das atividades dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Além disso, ressaltou a importância da promoção, prevenção e preservação da saúde de todos os brasileiros.



Agora é acompanhar as tramitações desta super decisão que trará mudanças significativas à nossa profissão!

Outubro Rosa





O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Enfim, um mês que tanto representa à todos, lembrando que homens também podem ter câncer de mama, não deve passar sem uma postagem aqui, então segue a dica:

- Você deve realizar o auto-exame das mamas mensalmente para se familiarizar com a aparência e consistência habitual de suas mamas.
- O melhor período para realizar o auto-exame é dois a três dias após o término da menstruação, quando suas mamas estão menos inchadas e dolorosas.
- Se você já teve a menopausa, escolha o dia do mês mais fácil de lembrar, como o primeiro dia do mês ou o dia de seu aniversário.
- O importante do auto-exame é procurar e sentir mudanças.
- A Figura abaixo mostra sinais de possibilidade de câncer de mama. Os sinais mais comuns de câncer de mama são um nódulo ou rigidez que persiste. Outros sinais que devem ser procurados incluem inRetraçõeschaço, dobras, retrações, vermelhidão e feridas da pele, ou ainda um mamilo que muda de formato, apresenta crosta, ou se torna invertido (vira para dentro). Algumas mulheres têm mamilos normalmente invertidos. A maioria das mudanças não significa que existe câncer. No entanto, qualquer mudança deve ser avaliada completamente por um médico ou enfermeiro.







Passo a Passo para ajudá-la a realizar o auto-exame das mamas:



1) Fique em pé na frente de um espelho com seus braços estendidos ao lado .O contorno das mamas está preservado, sem inchaços ou distorções? Ambas as mamas estão em seu tamanho, forma e coloração habitual? Existem dobras ou retrações da pele? O mamilo das mamas mudou de posição? Enquanto você realiza os dois passos seguintes, procure por alterações da forma ou contorno das mamas.



2) Primeiro coloque suas mãos atrás da cabeça e empurre-as suavemente para frente. Em seguida, coloque suas mãos no quadril e incline seus ombros e cotovelos para frente. Comprima suavemente cada mamilo entre seus dedos para procurar secreções.



3) Em seguida, sinta suas mamas. Isto é mais bem realizado enquanto você toma banho, com sua pele molhada e ensaboada. Também sinta a área do colo e a axila de cada lado.



4) Em seguida, segure a mama esquerda com a mão esquerda. Use os dedos da mão direita para comprimir a mama, procurando por nódulos ou mudanças. Após sentir toda a mama, troque as mãos e repita o processo na outra mama.



5) Cuidadosamente sinta cada mama com a polpa dos dedos da mão do lado oposto. É importante examinar toda a mama. O melhor jeito para fazer isto é seguir um padrão.



- Algumas mulheres começam no mamilo e avançam na mama fazendo círculos cada vez maiores até chegar aos limites externos da mama.



- Outras mulheres movem seus dedos para cima e para baixo em linhas verticais imaginárias, movendo-os gradualmente de um lado para outro da mama.



- Algumas mulheres dividem a mama, mentalmente, em duas cunhas. Elas iniciam na borda externa de uma cunha e vão palpando em direção ao mamilo, e, então, elas se movem para a outra cunha, repetindo o processo até que toda a mama tenha sido examinada.



6) Para completar o exame, deite-se e novamente sinta cuidadosamente cada mama com a polpa dos dedos da mão oposta (Figura 31). Examine a mama começando na ponta do mamilo, sentindo todo o contorno mamário em direção externa. Use uma pressão firme e suave para que você sinta o tecido abaixo da pele. Certifique-se de sentir debaixo do mamilo, procurando por nódulos fixos.



As mulheres que já realizaram cirurgia para câncer de mama, continue a realizar o auto-exame mensalmente, além dos exames realizados pelo seu médico. É importante que o auto-exame seja realizado mensalmente para auto conhecimento, diagnóstico precoce, prevenindo de agravos à saúde e promovendo assim melhor qualidade de vida.

Parabéns Fisioterapeutas!

Vídeo lindo quase chorei!!!! Representa a grandeza dessa profissão lindaaaaa!!!
Minha paixão! Obrigada senhor pela oportunidade!


CONTRA-INDICAÇÕES DA AURICULOTERAPIA

Estes são três pontos de comando (Shen men, zero e maravilhoso) que particularmente gosto de estimular, os resultados dessa combinação são incríveis principalmente para mulheres de TPM e estressadas no dia-a-dia; Mas não existe "receita de bolo", cada caso é um caso, cada paciente é um ser. É isso o que a acupuntura visa atingir: o ser... São contra-indicações da aurículoterapia:



- Mulheres antes do quinto mês de gestação ou com história de abortos frequentes;
- Do quinto ao nono mês não usar ponto do ovário, do útero, secreção glandular, do abdômem e pelve;
- Casos de lesões, inflamações do pavilhão auricular;
- Em casos de esgotamentos excessivos, jejum prolongado, caquexia, anemia, os pacientes devem ser tratados deitados e evitar estímulos muito fortes.

Condromalácia Patelar e Cinesioterapia


É uma patologia crônica degenerativa da cartilagem articular da superfície posterior da patela e dos côndilos femorais correspondentes, ocorrendo o amolecimento, fissuras, fragmentação e erosões, quando em graus avançados, na cartilagem produzindo desconforto e dor ao redor ou atrás da patela. É comum em jovens adultos, especialmente jogadores de futebol, ciclistas, jogadores de tênis e corredores; Produzida pela ação compressiva anormal repetida sobre a cartilagem articular. Esta compressão anormal é derivada da não congruência e da diminuição da área de contato da articulação patelofemural (APF) quando uma subluxação ou deslocamento patelar for causado por um relacionamento anatômico e/ou biomecânico anormal, podendo também ser causada por radiculopatia lombar e pinçamentos de nervos periféricos.
A condromalácia é caracterizada por dor, edema e crepitação retropatelar, assim como por um aumento da sensibilidade local que está associada ao desequilíbrio funcional do músculo quadríceps femural, especialmente com a atrofia do músculo vasto medial, e com o encurtamento do trato iliotibial.
Anatomicamente, a patela se articula com o fêmur em sua face patelar sendo um osso sesamóide e biomecanicamente é uma complexa alavanca que aumenta o braço de momento do mecanismo extensor do joelho, sendo o seu padrão de movimentação uma interação entre o músculo quadríceps, os ligamentos do joelho, o ângulo Q e a morfologia óssea da patela e dos côndilos femurais.
A estimativa do padrão clínico da força lateral, grau de força em valgo transmitida à patela com a contração do mecanismo muscular extensor do joelho, é avaliada medindo-se o ângulo do quadríceps, (ângulo Q) formado pela angulação de uma linha traçada entre a espinha ilíaca anterior superior, o ponto central da patela e a tuberosidade da tíbia, sendo os valores normais 10°±5° para homens e 15°±5° para mulheres.
Um ângulo Q aumentado significa força lateral maior exercida sobre a patela. Este fato pode, então, auxiliar a explicar a propensão da patela para instabilidade lateral.

Mais especificamente, o aumento deste ângulo pode ser resultado da inclinação contralateral da pelve; Rotação interna do fêmur sobre a tíbia; Joelho valgo; Rotação interna da tíbia sobre o fêmur e eversão do pé.
Na extensão total do joelho, a patela está posicionada proximamente aos côndilos femurais e a crista mediana da patela, lateral ao centro do sulco patelar do fêmur. Durante a flexão, a patela entra no sulco patelar aproximadamente aos 15° a 20° de flexão. Quando a patela ocupa o sulco patelar, a crista dos côndilos tem a função de guia e suporte para prevenir as translações da patela no sentido lateral. A área de contato entre a patela e os côndilos aumenta à medida que a flexão é realizada.
A APF centraliza quatro forças divergentes do músculo quadríceps e age como um fulcro para aumentar a eficiência do mecanismo extensor. O tendão do quadríceps e o ligamento patelar exercem, principalmente, força compressiva posterior que mantêm a patela em contato com o fêmur. O resultante de força reativa da APF depende do ângulo de flexão do joelho e da magnitude da força no ligamento patelar e tendão do quadríceps. A crescente flexão do joelho ou da força do tendão do músculo extensor, principalmente agachando ou saltando, aumentará a força compressiva.
O tratamento baseia-se na redução da dor na fase aguda e equilíbrio das forças musculares que agem na patela, buscando seu alinhamento e funcionalidade. Não há um protocolo rígido de indicação de tratamento. É necessário estudar a forma mais eficaz para cada paciente de acordo com o grau da lesão adquirida, e que, principalmente, não cause dor.
Sob condições de carga estática, a deformação da cartilagem se limita à camada mais superficial, enquanto nas cargas cíclicas atinge toda a espessura da cartilagem. Após a aplicação da carga estática, a recuperação completa de toda deformação acontece em aproximadamente 30 minutos, mas é significativamente mais rápida depois da carga cíclica, sugerindo que a estrutura morfológica do colágeno na cartilagem articular exibe uma deformação de zona específica, sendo dependente das condições de magnitude e do tipo de carga a que a articulação está sujeita.
Não se chegou a um consenso para o tratamento fisioterapêutico nos estudos analisados devendo ser realizada uma conduta individualizada e atendendo a necessidade de cada um, abandonando-se por vezes os protocolos, considerando-se as condições posturais e biomecânicas do joelho sem desconsiderar todo o membro inferior.
O fortalecimento do quadríceps é primordial, e é preciso também recuperar a potência do membro inferior, executando exercícios com um grau de dificuldade progressiva, evitando uma sobrecarga na APF.
A correção do “mal alinhamento” da patela através de programas de fortalecimento para os estabilizadores dinâmicos da patela. Muitos pesquisadores buscam o recrutamento seletivo do Vasto Medial Oblíquo (VMO) realizado entre 90° e 50° de flexão do joelho e que os vastos medial e lateral podem ser trabalhados com exercícios de curta duração e alta intensidade.
Estudos recentes evidenciaram que nos últimos graus de extensão em cadeia aberta o vasto medial oblíquo e o vasto lateral se contraem por igual através de toda amplitude de movimento. A ativação seletiva do vasto medial, utilizando-se a extensão terminal do joelho, não foi evidenciada em outros movimentos, os quais supostamente o ativariam de forma seletiva, ou pelo menos, enfatizariam o mesmo. O vasto medial em detrimento das outras porções do quadríceps mostrou- se eficaz nesta função.
Assim, confirma-se que o fortalecimento deste músculo por meio da cinesioterapia ativa é uma importante etapa para recuperação das lesões de joelho porque sua porção mais distal é um importante estabilizador dinâmico da tendência natural da patela em lateralizar-se.
A combinação da ressonância magnética estática e ressonância magnética cinemática evidenciaram que a força resultante lateral é maior na faixa de 20° e 30° de flexão, especialmente em indivíduos sintomáticos, para a instabilidade femoropatelar. Nos exercícios em cadeia aberta a força da gravidade age de forma significativa em exercícios de fortalecimento do grupo extensor do joelho. O centro de gravidade está localizado no lado tibial do joelho, e sofre variações de acordo com a quantidade de carga suportada pela perna.
Na posição sentada a 90 graus o centro de gravidade é alinhado com o eixo do joelho, não criando qualquer tipo de contração, com isso o quadríceps não precisa contrair-se contra a força de gravidade para manter o joelho nesta posição durante extensão.
Quando a perna movimenta-se para uma posição na qual ela passa a ser paralela ao solo, a força do quadríceps terá que ser muito maior para suportar o joelho em extensão.
Nos últimos graus de extensão em cadeia aberta a tíbia está “lutando” contra a gravidade e a patela perderá uma de suas principais funções: aumentar a vantagem mecânica do músculo quadríceps femoral. Nos exercícios em cadeia fechada não serão observados rotações da tíbia e deslocamentos laterais da patela. Exercícios em cadeia fechada são recomendados na reabilitação para indivíduos com condromalácia.
Pesquisas demonstram que não ultrapassar o joelho da linha do pé diminui a força de compressão patelofemoral, levando assim a uma menor solicitação mecânica nessa articulação.
O mesmo não ocorre com exercícios em cadeia aberta, onde o estresse máximo da articulação femoropatelar ocorre a aproximadamente 60 graus de flexão.


Fontes:
- Fabio Alves Machado1, Álvaro Andreson de Amorin. CONDROMALACIA PATELAR: ASPECTOS ESTRUTURAIS, MOLECULARES, MORFOLÓGICOS E BIOMECÂNICOS. REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA - Nº 130 - ABRIL DE 2005 - PÁG. 29-37;
- Eduardo Monnerat, Paulo Cesar Nunes-Júnior, Gladys Fontenele, João Santos Pereira. ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES COM CONDROMALÁCIA PATELAR. FISIOTERAPIA SER • VOL. 5 - Nº 1 • 2010.
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